Otto Alcides Ohlweiler (31 outubro 1914 - 2 setembro 1991) foi um cientista e político brasileiro.

Professor, pesquisador e escritor, destacou-se internacionalmente na área da Química. Escreveu obras didáticas nos campos da Química Geral, Química Inorgânica e Química Analítica Quantitativa. Publicou mais de cinquenta trabalhos de pesquisa, na área de sua especialidade, em periódicos científicos nacionais e estrangeiros. Em paralelo à vida acadêmica, Ohlweiler participou ativamente da discussão dos problemas políticos do país. Em 1947, foi eleito deputado à Assembleia Legislativa do RGS como o representante mais votado da bancada do Partido Comunista do Brasil.   Em 1964, logo após o golpe militar, foi preso e permaneceu confinado por mais de 40 dias. Foi um dos teóricos do movimento revolucionário comunista e um dos mais severos críticos dos partidos comunistas reformistas e das contrafações contemporâneas do marxismo no Brasil. Resistindo às inúmeras solicitações, nunca filiou-se ao PT. 
                                                                                                                 
1. Vida                                                                 



Vida

Otto Alcides Ohlweiler nasceu em uma família de origem alemã de classe média, em Porto Alegre, onde sempre viveu. Filho de Otto Carlos Augusto Ohlweiler, comerciante, e de Rosa Regina Fett Ohlweiler, dona de casa. Contraiu poliomielite nos primeiros anos de vida, o que lhe deixou sequela nas duas pernas e no braço direito. Ainda na infância, submeteu-se a duas cirurgias realizadas por um médico italiano que estava de passagem pela cidade. Apesar da fragilidade física, gostava de acampar, caçar e pescar. Desde cedo mostrou interesse pela filosofia, pela política e pelas ciências exatas. Foi casado com Ondina Siqueira Ohlweiler, com quem teve duas filhas, Maria Rosa Ohlweiler Barbosa e Maria Regina Ohlweiler. Faleceu em virtude de um câncer, em 2 de setembro de 1991.



   ......... ...........                              .........com meses de idade.......................................   com a mãe, Rosa Regina Fett Ohlweiler, e o irmão, Nilo Ohlweiler                   lendo a Revista do Globo                                       pescando no rio, anos 40

 ..             ....                        
........... caçando marrecos, anos 40                      ......         com a esposa, Ondina Ohlweiler, anos 50                                      .................em acampamento, 1952

Formação e Carreira Acadêmica



Fez seus estudos ginasiais no Colégio Anchieta dos padres jesuítas, terminando o curso em 1931. Em 1935, diplomou-se em Química Industrial pela Escola de Engenharia da, então, Universidade Técnica de Porto Alegre.

..... .....             .        ...................Colégio Anchieta, 1927                                                                           em experiências químicas com Franklin Gross ..........................com professores e colegas da Escola de Engenharia, set 1935                                                  

Em 1936, foi admitido como assistente da cadeira de Química Inorgânica da Escola de Engenharia. Com a criação da cadeira de Química Analítica Quantitativa, por volta de 1940, passou a regente desta. Em 1947, assumiu a cátedra através de concurso de provas e títulos, aprovado com distinção. A aprovação em concurso à cátedra valeu-lhe, segundo as normas vigentes na época, o recebimento do título de Doutor. Ocupou a cátedra até aposentar-se em 1979. Também lecionou a disciplina de Química Analítica Quantitativa na Faculdade de Filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a partir de sua fundação. Após aposentar-se de suas atividades docentes, prosseguiu ligado à UFRGS na qualidade de bolsista do Conselho Nacional de Pesquisas na mais alta categoria.

...  .. ......  .  ......  . ...
       com Franklin Gross, julho 1934                                         formado em Química, 1935                              na pesquisa acadêmica,  julho 1940                               assume a Cátedra, 1947


Durante a sua passagem pela Escola de Engenharia da UFRGS desempenhou as seguintes funções administrativas: chefia do Instituto de Química, chefia do Departamento de Química Inorgânica e membro do Conselho Técnico-Administrativo com sucessivas reconduções.

Foi presidente da Associação Brasileira de Química, Seção Regional do Rio Grande do Sul por três vezes ( 1942, 1950 e 1951).

...........
 ..
               com colegas professores da Escolas de Engenharia 


Escreveu oito obras didáticas nos campos da Química Geral, Química Inorgânica e Química Analítica Quantitativa, que foram e continuam sendo adotados como livros de texto em Universidades e Institutos de todo país. Publicou cerca de cincoenta trabalhos de pesquisa, na área de sua especialidade, em periódicos científicos nacionais e estrangeiros (Holanda, Estados Unidos, França, Inglaterra, URSS, etc.)


Participação Política e Pensamento


A partir de 1942, escreveu no jornal Correio do Povo, de Porto Alegre, uma série de artigos sobre temas filosóficos e também sobre questões políticas, aproveitando as oportunidades para burlar a censura e, ao mesmo tempo, estigmatizar o regime estado-novista e a política de Vargas que se inclinava em favor do eixo Berlim-Roma-Tóquio. Nesta mesma época, à frente de um grupo de intelectuais democratas, organizou a Associação de diplomados pela Universidade de Porto Alegre – de que foi presidente–, e que patrocinou a realização de numerosas conferências de orientação antifascista e em prol da restauração das liberdades democrático-burguesas no país.

Nesta época, em consequência de suas posições antifascistas, acabou aproximando-se de jovens e velhos militantes comunistas, muitos dos quais tinham conhecido os cárceres da ditadura varguista. Desde muitos anos vinha se dedicando ao estudo dos clássicos da filosofia e, agora, tem acesso à literatura marxista. Adotou, então, a concepção materialista do mundo e da história de Marx e Engels. Já em 1939, no seu ensaio Materialismo e Moral, tinha rompido com o idealismo como concepção filosófica, para situar-se no campo do materialismo mecanicista, o que lhe fora facilitado pelo conhecimento dos métodos das ciências exatas. Seu primeiro escrito em que realmente tenta valer-se das categorias filosóficas marxistas foi o ensaio Aspectos do Pensamento Mágico, publicado em 1944 na revista FEUPA, órgão da Federação dos Estudantes Universitários de Porto Alegre.

Em fins de 1941, ingressou nas fileiras do Partido Comunista do Brasil, que, desmantelado pela repressão estado-novista, ajudou a reconstruir no Rio Grande do Sul. Ocupou a Secretaria Geral do Comitê Regional até fins de 1945, quando passou o cargo, já com o partido na legalidade, às mãos do operário metalúrgico Abílio Fernandes. Continuou no Secretariado do Comitê Regional até 1947. Em 1946, foi colaborador e diretor do diário Tribuna Gaúcha mantido pelo Partido. Em 1947, foi eleito deputado estadual à Assembleia Legislativa do RGS como o representante mais votado da bancada do Partido, mas, após breve atuação parlamentar, renunciou a fim de preparar-se para concurso de cátedra na Universidade. No mesmo ano, foi levado às barras do Tribunal do Júri acusado de crime de imprensa pelo Delegado Regional do Ministério do Trabalho, um remanescente do Estado Novo.

.........         .                      
        transmissão do cargo de Secretário do Partido, dez 1945 ........                      .......   .  em campanha, 1946                            ....           votando, 3 março 1947


......
....... ...    
                                                                       ......  Pinheiro Machado, Dionélio Machado e Otto Ohlweiler, 1947



Na década de 1950, envolveu-se ativamente nas campanhas em favor do monopólio estatal do petróleo - O Petróleo é Nosso - e da preservação dos recursos naturais de caráter estratégico. Foi membro da Liga de Emancipação Nacional. Participou da Convenção Nacional da Liga, realizada em 1953, no Rio de Janeiro, nela apresentando a tese A Livre Troca de Informações e a Defesa da Ciência Brasileira. Na mesma época, escreveu o livro A Energia Atômica para a Guerra e a Paz.

Em 1959, publicou, na Revista Brasiliense, um estudo intitulado Processo de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Sul, que, tendo sido considerado um clássico da historiografia econômica do Estado, foi republicado na revista Ensaios da Fundação de Economia e Estatística, em 1983.

Em meados da década de 50, voltou a integrar o Comitê Regional do Partido Comunista do Brasil, no Rio Grande do Sul, como delegado do RGS. Por ocasião do V Congresso, que levou a efeito a mudança do nome original de Partido Comunista do Brasil para Partido Comunista Brasileiro e, ao mesmo tempo, elaborou um Programa arranjado de maneira a favorecer o registro do Partido na Justiça Eleitoral, acompanhou a corrente que tratou de reconstruir o PC do B, integrando o primeiro Comitê Regional no Rio Grande do Sul até 1965. Por volta de 1980, aproximou-se da corrente que, ainda dentro do PC do B, propugnava por uma reavaliação da política do Partido, no período da luta armada baseada na concepção maoísta da “guerra popular prolongada” e do “cerco da cidade pelo campo”. Considerando, finalmente, que tanto o Partido Comunista Brasileiro como o Partido Comunista do Brasil se haviam transformado em organizações reformistas, passou a apoiar as teses do movimento comunista revolucionário.

Em abril de 64, foi sequestrado no seu local de trabalho por oficiais do exército, enquanto na sua residência eram devassados arquivos, inutilizados originais de obras científicas por publicar e anotações referentes a estudos em desenvolvimento. Depois de posto em liberdade, respondeu inquérito na UFRGS ante uma denominada Comissão Especial de Investigação Sumária sob a direção do General Jorge Garrastazu Teixeira, no papel de interventor. Ler Defesa escrita do Prof. Otto Alcides Ohlweiler perante a subcomissão da comissão de investigações sumárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul 

Em 1979, atendendo solicitação da Direção da ADURGS, Ohlweiler escreveu um relato sobre seu envolvimento com fatos referentes aos processos de expurgos na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 1964. A carta à Diretoria da ADURGS, datada de 13 de maio de 1979, pode ser lida em relato à ADURGS.

Em 1983, O Conselho Universitário da UFRGS resolveu outorgar-lhe o título de Professor Emérito, que recusou sob o argumento de que não se sentia animado a receber aquela manifestação da mesma Universidade que, em 1964, sob intervenção militar, o pusera diante de um caricato tribunal de repressão, constituído de professores indicados pelas Congregações das unidades da UFRGS, para julgá-lo por suas convicções filosóficas e políticas.

A carta de renúncia, publicada na imprensa, foi transcrita nos anais da Câmara Municipal de Porto Alegre, da Assembléia Legislativa Estadual e da Câmara dos Deputados. Em solidariedade, a Câmara Municipal de Porto Alegre concedeu-lhe o título de Cidadão Emérito, proposto pelo vereador Caio Lustosa por recomendação do Deputado André Forster.

A cerimônia de entrega do Título de Cidadão Emérito concedido pela Câmara Municipal de Porto Alegre aconteceu em 6 de novembro de 1984. O discurso de agradecimento proferido por Ohlweiler pode ser lido em Discurso na CMPA.


..
Cerimônia de entrega do título, na mesa Lauro HagemannRiopardense Macedo, Regina OhlweilerRoberto B. Pimentel e o Eng. Jesiel Baumgarten, amigo pessoal do homenageado.


Nos últimos dez anos de vida, Otto escreveu intensamente sobre filosofia política, publicou livros e artigos nas revistas teóricas Práxis, Teoria & Política e revista Ensaios FEE. Eventualmente, colaborou nos jornais Zero Hora, Diário do Sul e Correio do Povo.



Renúncia ao título de Professor Emérito da UFRGS


Otto Ohlweiler recusou o título de Professor Emérito oferecido pelo Conselho Universitário da UFRGS, em carta datada de 5 de março de 1984 ( ler carta ao Reitor).
Em sessão de 10 de abril, a Congregação do Instituto de Química, onde Ohlweiler trabalhava com bolsa do Conselho Nacional de Pesquisa, tomou conhecimento da carta e manifestou-se solidária. No dia seguinte, o Diretório dos estudantes do Instituto de Química afixaram a carta num quadro mural. O mesmo Diretório distribuiu cópias da carta que foram afixadas em murais de outras unidades universitárias.
O Diretório dos estudantes do Instituto de Química promoveu, dias depois, um debate sobre "A repressão na UFRGS em 1964", que teve como palestrantes o Prof. Ohlweiler, o Prof. Todesco do Instituto de química e o Prof. Fachel do Instituto de Física.


..................................
Zero Hora, 13 de abril de 1984 ...                           ............     ...............Correio do Povo, 14 de abril de 1984  


A Associação dos Docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul também distribuiu cópia da carta de Ohlweiler a todos os professores da UFRGS.
A decisão de Ohlweiler teve ampla repercussão na imprensa local e no resto país. A carta foi reproduzida na sua íntegra no Jornal do Sul, de Porto Alegre, em sua edição de março de 1984. Em agosto de 1988, a Revista ADVERSO, da ADUFRGS, também publicou a carta.


          
             Jornal do Sul, 15 de abril de 1984 .....      .....................            ....    ....Revista ADVERSO/ pag 6 e 7, 1984.........................  ...........       ...................     .. Revista ADVERSO/ pag 8, 1984



Em 30 de abril, o Deputado Carlos Araújo, fez pronunciamento sobre a carta na Assembléia Legislativa no Rio Grande do Sul e solicitou sua transcrição nos anais da casa. Em 16 de maio, o Deputado José Genuíno Neto fez se pronunciou sobre o assunto na Câmara Federal, pedindo ao mesmo tempo a transcrição da carta de Ohlweiler nos anais. 

Otto Ohlweiler recebeu a solidariedade de colegas de diferentes universidades do país, dentre outras a do Prof. Osvaldo de Oliveira Maciel, da Universidade de Santa Catarina e Vice-Presidente da Associação Nacional dos Docentes de Ensino Superior. Ainda, aqui reproduzidas, a carta do historiador Nelson Werneck Sodré, a carta do historiador Décio Freitas e a de Sergio Krepsky, funcionário da UFRGS.


 ........... ......... 
          carta de Nelson Werneck Sodré   ............................                 ...carta de Décio Freitas ..............................                       ...             carta de Sergio Krepsky


O Conselho Universitário tomou conhecimento da carta de Ohlweiler na primeira quinzena de abril, mas omitiu-se de fazer qualquer pronunciamento. O Reitor, Prof. Earle Diniz Macarthy Moreira, recusou-se a dar publicidade da carta de Ohlweiler no Jornal da Universidade, conforme fora reivindicado.

Em 7 de junho, a Câmara Municipal de Porto Alegre, conforme requerimento do Vereador André Forster, manifestou apoio ao gesto de Ohlweiler através de correspondência reproduzida abaixo.





Artigos publicados


1. Pecuária e Colônias Agrícolas  Correio do Povo, Porto Alegre, 2 de setembro de 1944

2. Sobre o processo do Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Sulo - Ensaios FEE, 1982, ano 3, nº1

3. Sobre a evolução da lei   ZH CULTURA, Porto Alegre, 12 de janeiro de 1985

4. A estratégia do banqueiros face aos países devedores  O AMANHÃ, Porto Alegre, fevereiro de 1985

5. A Crise na Economia Mundial,  ZH Cultura, Porto Alegre, 11 de maio de 1985

6. Os intelectuais e a causa do proletariado  O AMANHÃ, São Paulo, novembro de 1985

7. Superexploração do trabalho, preços de monopólio, inflação e pacto social  O AMANHÃ, São Paulo, dezembro de 1985

8. Nova república e o pacto social  O AMANHÃ, São Paulo, outubro de 1985

9. A NEP na versão de Gorbachev   Porto Alegre, 8 de março de 1986

10. Implicações da taxa de juro na economia global   O AMANHÃ,  São Paulo, março de 1986


11. FMI e a Acumulação Mundial  Ensaios FEE, 1987, ano, 8 nº1

12. A política na Constituinte  Diário do Sul, Porto Alegre,  6 de fevereiro de 1987


13. Terceiro Mundo: projetos  Diário do Sul, Porto Alegre, 19 de fevereiro de 1987


14. Inflação não é o apocalipse  Diário do Sul, Porto Alegre, 1º de abril de 1987


15. A relação dívida-austeridade  Diário do Sul, Porto Alegre, 20 de maio de 1987


16. A Energia do Futuro  Zero Hora, Porto Alegre, 24 de junho de 1987


17. A universidade e a reprodução das relações sociais burguesas  Revista ADVERSO, Porto Alegre, agosto de 1988


18. Do Gênese à Eva Mitocôndria Teoria & Política nº 9, 1988  

19. O Lugar Histórico do Capitalismo Burocrático: Gênese e Evolução Teoria & Política nº 10, 1988

20. A era dos blocos econômicos - Ensaios FEE e Teoria & Política n º12, 1989

21. A reordenação do sistema mundial   ZH CULTURA, Porto Alegre, 9 de dezembro de 1989


22. As Formas Diferenciadas do Capitalismo e a Lei do Valor  Ensaios FEE, 1990, ano 11, nº 1

23. Do mito à perplexidade  Utopia, Porto Alegre, outubro de 1991


24. A origem da dívida interna  Zero Hora, Porto alegre, s/ data


25. Acerca da formação social na URSS  Teoria & Política, ano 1, nº 4

26. Sobre a Historicidade do Estado e a Revolução Proletária  Praxis nº 2, Editora Tchê

27. Surgimento e Degenerescência do Cristianismo Primitivo Praxis, Editora Tchê
.
.

Livros publicados

Livros científicos

1. Ohlweiler,O. A.: A Energia Atômica na Paz e na Guerra. Rio de Janeiro. Conquista, 1955.

2. Ohlweiler,O. A.: Teoria e métodos da Análise Quantitativa. Rio de Janeiro. MEC/ Instituto Nacional do Livro, 1957.

3. Ohlweiler,O. A.: Introdução à Química Geral. Porto Alegre. Livraria do Globo, 1967; 1ª reimpressão, 1971.

4. Ohlweiler,O. A.: Teoria e Prática da Análise Quantitativa Inorgânica. Brasília. Editora Universidade de Brasília, 1968.

5. Ohlweiler,O. A.: Química Inorgânica. São Paulo. Editora Edgar Blücher Ltda. e Editora Universidade de São Paulo, 1972; 2ª edição, 1974.

6. Ohlweiler,O. A.: Curso de Química Teórica. Porto Alegre, Editora Globo, 1974.

7. Ohlweiler,O. A.: Química Analítica Quantitativa. Rio de Janeiro. Livros Técnicos e Científicos Editora, 1974; 2ª edição, 1976; 3ª edição, 1981.

8. Ohlweiler,O. A.: Fundamentos de Análise Instrumental. Rio de Janeiro. Livros Técnicos e Científicos, Editora, 1981.


Livros sobre Filosofia Política

1. Ohlweiler,O. A.: Materialismo Histórico e Crise Contemporânea. Porto Alegre. Editora Mercado Aberto, 1984.

2. Ohlweiler,O. A.: Evolução Sócio-Econômica do Brasil. Porto Alegre. Editora Ortiz, 2ª edição, 1985.

3. Ohlweiler,O. A.: Capitalismo Contemporâneo. Porto Alegre. Editora Mercado Aberto, 1986.

4. Ohlweiler,O. A.: Quatro Ensaios Marxistas. In: Amaral, J. L. et alli. Porto Alegre. Editora Mercado Aberto, 1986.

5. Ohlweiler,O. A.: Humanidade e Lutas Sociais. Porto Alegre. Editora Tchê, 1987.

6. Ohlweiler,O. A.: Fazendo o Amanhã. In: Genro Filho, Adelmo et alli. Porto Alegre, Editora Tchê. 1987.

7. Ohlweiler,O. A.: URSS de Gorbachev: A Burocracia Remodelada. In: Gorbachev, Mikhail et alli. Porto Alegre, Editora Tchê, 1987.

8. Ohlweiler,O. A.: A Crise da Economia Mundial. Porto Alegre. Editora Mercado Aberto, 1988.

9. Ohlweiler, O.A.: Origem e Evolução da Ideologia. Porto Alegre. Editora da Universidade,1989.

10. Ohlweiler,O. A.: A Religião e a Filosofia no Mundo Greco-Romano. Porto Alegre. Editora Mercado Aberto, 1990.
.
.


Entrevista a José Luiz do Amaral


A entrevista concedida por Otto Alcides Ohlweiler a José Luiz do Amaral foi publicada na Revista Praxis, Editôra Tchê, em 1986.

Pode ser lida em Entrevista
URL: https://drive.google.com/file/d/0B20ped4E1D2UM1FhWlhBNTZSS2M/view?usp=sharing
.
.
.
.
.

Referências


1. Inquisição e Inteligência (I) - Márcio Moreira Alves - Correio da Manhã, 06.06.1964




2. OHLWEILER, Otto Alcides. In: Men of Achiviement. International Biographical Center, Cambridge, UK.

3.
OHLWEILER, Otto Alcides. In: International Authors and Writers WHO'S WHO. International Biographical Center, Cambridge, UK.

4. Socialismo ou imobilismo? O pensamento marxista resgatado - José Luiz do Amaral, Zero Hora, 14.07.198

  


5. Reforma Universitária Vinte Anos Depois - entrevista com Manoel Luiz Leão -  Zero Hora

....


6. OHLWEILER, Otto Alcides: 40 anos de comunismo. In: Revista Práxis. Porto Alegre, Editora Tchê, 1986.

7. OHLWEILER, Alcides, A Ciência à serviço dos problemas sociais. In: Comunistas Gaúchos, João Batista Marçal. Porto Alegre, Editora Tchê, 1986.


8. A hora de liquidar o entulho autoritário  - Zero Hora, 03.03.1986










10. Clareza de um auto-didata sobre caminhos do capital - Diário do Sul, 18.03.1987  



11. Otto, intelectual e lutador - Luiz Pilla Vares -Zero Hora, 26.11.1991







Este blog foi concluído em 31 de outubro de 2014, data em que Otto Alcides Ohlweiler, meu pai, completaria 100 anos.

Para entrar em contato, utilize o formulário abaixo. 

Regina Ohlweiler

Observação: 
Todo o material informativo que consta neste blog foi passado, antes de sua conclusão, à Cidara Loguercio Souza, então estudante de Bacharelado em Museologia na UFRGS, para realização do TCC intitulado Um itinerário, Muitas Memórias: A Cópia da Carta do Professor Otto Alcides Ohlweiler na Coleção CEUE.